Na quarta-feira, 22 de maio, o Ministério da Agricultura e Meio Ambiente da Coréia do Sul anunciou que nomeará funcionários para todas as criações de porcos que usam resíduos de alimentos humanos como ração.
Essa prática é considerada uma das principais causas da disseminação da doença, que não é prejudicial aos seres humanos, mas fatal aos porcos.
Os funcionários realizarão inspeções no local mais de duas vezes por mês para garantir que a alimentação dos animais seja aquecida a uma temperatura acima de 80 graus Celsius por meia hora antes de serem alimentados aos porcos e para verificar as condições dos animais.As fazendas que não atenderem aos critérios serão multadas em até 20 milhões de won. Segundo o ministério, 257 fazendas do país usam o desperdício de alimentos como ração para 110 mil porcos, que é um por cento do número total de porcos no país.
De acordo com estudos de caso no exterior, 44% das fazendas chinesas afetadas pela peste suína africana usavam resíduos alimentares, enquanto 35% das fazendas afetadas na Rússia também usavam a mesma prática.Enquanto isso, o governo está pedindo que as fazendas reduzam o uso de resíduos de alimentos humanos como ração e proíbe estritamente a importação de gado para o país. Até o momento, o vírus ASF foi detectado pela alfândega em 17 casos separados, onde enchidos e produtos suínos processados foram trazidos para o país por viajantes que retornavam da China.